São Paulo monitora nova cepa da Mpox e reforça busca por atendimento nos primeiros sintomas

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Neste ano, até esta terça-feira (11), 121 casos de Mpox foram confirmados no estado; entre eles, um da nova cepa, clado Ib. Foto: Divulgação/Governo de SP.
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Por Gabriel Orfeo

O Governo de São Paulo se reuniu nesta terça-feira (11) com equipes de vigilância em saúde, o Hospital Emílio Ribas e o Ministério da Saúde para discutir o enfrentamento ao vírus da Mpox. As autoridades destacaram o monitoramento e assistência ao primeiro caso confirmado da nova cepa clado IB no estado.

Até hoje, 121 casos de Mpox foram registrados em São Paulo em 2025. A coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), Regiane de Paula, reforçou a importância de buscar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas, ressaltando a preparação da rede de saúde estadual.

Em 2024, o estado registrou 1.126 casos de Mpox, sem óbitos. O Governo de São Paulo segue monitorando a doença, com a Secretaria de Saúde disponibilizando dados atualizados no portal do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde.

Transmissão e sintomas

A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio de contato próximo com lesões de pele, fluidos corporais, sangue ou mucosas de pessoas infectadas. O compartilhamento de objetos contaminados com fluídos ou materiais de lesões infectantes também pode disseminar a doença.

Entre os principais sintomas da Mpox estão as manifestações cutâneas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, frequentemente acompanhadas de febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, nas costas, de cabeça, garganta, além de congestão nasal ou tosse.

Prevenção e testagem

As autoridades reforçam medidas preventivas, como a higienização das mãos, evitando o compartilhamento de objetos pessoais e o contato íntimo com pessoas que apresentem lesões na pele. Em caso de suspeita, é essencial procurar uma unidade de saúde para avaliação e, caso confirmado, adotar medidas para evitar a transmissão.

São Paulo, através do Instituto Adolfo Lutz (IAL), também foi pioneiro na detecção de casos da nova variante da Mpox com testes PCR, uma metodologia implementada antes da disponibilidade de testes rápidos para o novo clado no Brasil.

A Agência SP destacou que o Estado de São Paulo, por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), foi o primeiro a identificar casos da nova variante da Mpox utilizando testes PCR. A testagem rápida para essa variante ainda não estava disponível no Brasil, e o Instituto Adolfo Lutz liderou a implementação dessa metodologia no país, conforme informado pela Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES.

Fonte: Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo