Socorro relembra Revolução de 1932 com homenagem cívica na Praça do Fórum

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Na manhã do último 9 de julho, moradores se reuniram na Praça 9 de Julho, no centro da cidade, para prestar homenagem aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932. A data, que marca um dos momentos mais simbólicos da história paulista, foi lembrada em uma solenidade que uniu memória, civismo e identidade local.

A programação que contou com a presença de autoridades locais e moradores, começou às 9 horas com a apresentação da banda Santa Cecília. Fundada há décadas, a corporação musical é parte da tradição socorrense e interpretou um repertório especial voltado à ocasião, com canções que destacam os valores nacionais e o legado da luta constitucionalista.

A iniciativa, conduzida pela Secretaria Municipal de Cultura, teve como foco a valorização da história e o incentivo à reflexão sobre os caminhos da cidadania. O momento foi também um convite ao diálogo entre gerações, em um ambiente marcado pela escuta e pelo respeito.

Durante a solenidade, o prefeito Mauricio de Oliveira Santos destacou a importância de manter viva a lembrança de homens e mulheres que fizeram a história de Socorro, especialmente no contexto da Revolução, quando o município exerceu papel estratégico na divisa com Minas Gerais.

O secretário municipal de Cultura, Libaldo Mantovani Neto, reforçou o compromisso com a preservação da identidade local. “Atos como este ajudam a fortalecer o sentimento de pertencimento. Lembrar da nossa história é também valorizar quem somos hoje”, afirmou.

Entre os convidados, o historiador Derek Destito Vertino, autor da obra “Batalhão 23 de Maio: União e Superação no front leste de 1932”, falou brevemente sobre o envolvimento de Socorro na luta constitucionalista. O livro aborda o período em que a cidade abrigou o batalhão que recebeu mais de 500 voluntários, todos engajados pela causa de uma nação mais democrática.

A memória viva da Revolução também esteve presente nos relatos de Vilma de Oliveira Santos Simões, que emocionou os presentes ao compartilhar histórias de seu pai, ex-combatente, e sobre o impacto do conflito na rotina das famílias socorrenses.

Maria Silvia Baladi levou ao evento registros da época, incluindo fotografias e documentos da Casa do Soldado, espaço onde sua família prestava apoio aos combatentes. Ao recordar os momentos vividos por seus antepassados, se emocionou diante da relevância histórica daquela contribuição.

O 22º Grupo de Escoteiros Cavaleiros da Paz também marcou presença na atividade, contribuindo com a organização e reforçando o espírito de solidariedade, união e compromisso com os valores cívicos. O encerramento foi marcado pelo gesto simbólico da colocação de uma coroa de flores junto ao monumento em homenagem aos heróis de 1932, reafirmando o compromisso da cidade em manter viva a história daqueles que lutaram por um país mais justo.

Comunicação/Prefeitura