O encerramento da 58ª Expoagro e da 31ª Festa do Peão de Bragança Paulista, no último domingo (4), foi marcado por um clima tenso e declarações polêmicas. Durante a cerimônia na Arena do Parque de Exposições Dr. Fernando Costa (Posto de Monta), o prefeito Edmir Chedid foi vaiado por parte do público e, em resposta, afirmou que o evento pode não acontecer no próximo ano.
Ao ser interrompido pelas vaias enquanto discursava, Chedid reagiu com irritação e questionou os manifestantes:
“Estão bravos por quê? Não querem mais a festa?”
Em seguida, ainda no microfone, o prefeito direcionou-se ao empresário Marcos Pacheto, responsável pela realização da festa:
“Ano que vem, nós não vamos fazer mais, Marcos. Estão vaiando o prefeito, então não gostaram da festa que fizemos juntos.”
A fala repercutiu imediatamente entre o público presente e nas redes sociais, gerando debate sobre a relação entre críticas à gestão e decisões administrativas. Para muitos, a fala soou como uma retaliação impulsiva. Já outros entenderam como um desabafo de alguém que esperava reconhecimento por um evento de grande porte.
Ainda durante o discurso, Chedid agradeceu “às pessoas educadas de Bragança Paulista” e disse que, mesmo diante das críticas, sua gestão seguirá firme em 2026:
“Ano que vem vai estar boa pra caramba.”
O prefeito também afirmou que passou por momentos difíceis recentemente, mas que continuará governando “para a maior parte de Bragança”.
Apesar do desconforto, a noite foi encerrada com shows da cantora Mari Fernandez e da dupla Guilherme & Santiago. No entanto, o assunto que dominou os comentários foi a possibilidade do fim da festa, considerada uma das mais tradicionais e aguardadas do calendário da cidade.
