Redação: Iago Seo
Na Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo até Belo Horizonte, o fluxo intenso de veículos faz aumentar os riscos de acidente e maiores congestionamentos.
Uma das mais importantes rodovias do país, percorrendo um traçado diagonal e numa extensão de 563 quilômetros, passa por 33 municípios entre paulistas e mineiros. O fluxo de veículos nessa rodovia é subjetivo, podendo estar atrelado a diversos fatores, como feriados.
Por sua vez, o fluxo de veículos pesados é contínuo. Em 2016, os atendimentos relacionados ao ‘socorro mecânico’ chegaram a cerca de 56.817 casos, onde 12.800 estão relacionados a veículos pesados. Segundo a Arteris ao Jornal EPTV ano passado, em média 200 mil veículos passam pela rodovia todos os dias.
Em uma reportagem divulgada pelo jornal da EPTV, 2ª edição – Sul de Minas, nesta semana foram contabilizadas pela redação pelo menos cinco acidentes na Fernão Dias.
- No domingo (09), uma mulher morreu e um homem ficou ferido após uma colisão entre o carro em que estavam, e uma carreta.
- No dia seguinte, segunda-feira (10), um motociclista morreu no trecho de Extrema. Segundo a concessionária responsável pela rota, ele caiu da moto e foi atropelado.
- Na terça-feira (11), dois acidentes graves: Um homem que trabalhava na obra de um nas margens da rodovia foi atropelado por uma carreta que invadiu o acostamento. O outro acidente, também envolvendo um caminhão, não deixou vítimas graves.
- Na quarta-feira (12), um caminhão bateu em uma canaleta e saiu da pista no trecho de Cambuí.
Segundo o especialista de engenharia de trânsito e infraestrutura, Daniel Lage, entrevistado pelo jornal EPTV, os dados sobre os acidentes precisam ser mais precisos para constituir estratégias de melhorias:
“A primeira questão seria analisar os dados estatísticos, então onde esses acidentes ocorrem, se é uma frequência muito grande, porque se realmente isso está acontecendo em pontos específicos da Fernão Dias, o ideal seria fazer uma análise desse traçado, da infraestrutura existente, dependendo dos resultados, propor algumas alterações, sistema de curva, sistema do traçado original, superelevação, superlargura, para dar mais segurança para os motoristas.”
A Arteris, concessionária que administra a rodovia, reforçou ao jornal que conta com mais de 43 veículos por toda extensão da rodovia, e 650 colaboradores treinados para realizar o atendimento aos acidentes.