Eletricistas resgatam filhote de bem-te-vi em situação de risco em Bragança Paulista

0
Publicidade

Um filhote de bem-te-vi ganhou uma nova chance de vida ao ser resgatado com segurança de dentro de uma subestação de energia, em Bragança Paulista. A ave estava entre os equipamentos de alta tensão e, graças à empatia e persistência dos eletricistas da Energisa Sul-Sudeste, foi resgatada e devolvida ao seu habitat natural.

O resgate ocorreu na última terça-feira, na subestação de energia no bairro Vila Mota. Os eletricistas Darlan Carminatti, Dorani Marcos, Leonardo Ribeiro e Mateus Henrique, com o supervisor Adilson de Souza Pinto, encontraram o bichinho assustado no momento em que realizavam uma manutenção na localidade.

Prontamente, os profissionais se mobilizaram para retirar o filhote do local de maneira segura, encaminhando-o para a Associação Mata Ciliar, entidade que recebe animais resgatados no município.

“A Energisa tem um compromisso com a sustentabilidade e com a vida. Nossas equipes são orientadas e devidamente treinadas a trabalhar de maneira preventiva, sempre visando preservar a fauna em situações como essas. No caso do bem-te-vi caso, entregamos o filhote a uma entidade que adotará todos os cuidados necessários antes de devolvê-lo à natureza”, afirma a coordenadora de Manutenção de Subestação, Heloisa Souza de Oliveira.

Aliás, essa não é a primeira vez que aves “escolhem” uma subestação de energia da Energisa para se abrigar. Recentemente, no município de Pedra Bela, as equipes realizavam uma manutenção quando encontraram um ninho em um disjuntor, que é um equipamento de proteção da subestação, de 34,5 mil volts.

“Ao entrar em uma subestação, o risco fatal para uma ave como para qualquer pessoa não autorizada e habilitada, é enorme. Mas, aqui nossos eletricistas também tiveram o cuidado de pegar o ninho com todo jeito e colocá-lo numa árvore em uma área verde fora da subestação. Isso mostra a responsabilidade ambiental dos nossos profissionais que estão atentos aos detalhes para a preservação da fauna, mesmo diante da correria das atividades de um serviço essencial como é a energia elétrica,”, finaliza Heloisa.