Um homem morreu após ser baleado por um Guarda Municipal na noite de sexta-feira (21), em Pinhalzinho. Segundo Guarda Municipal, o homem, que estava armado, foi baleado após invadir uma casa armado. O mesmo já foi preso por matar o próprio irmão
Segundo informações do boletim de ocorrência (BO), Guardas Civis Municipais de Pinhalzinho foram solicitados para atender uma ocorrência, onde um indivíduo havia invadido uma festa em uma residência e tinha sido alvejado por um guarda municipal.
Chegando ao local, os guardas apuraram que a residência pertencia à ex-esposa do invasor, identificado como Anderson Tadeu Rodrigues, 37 anos. Ela relatou ter convivido com Anderson, mas ele sempre foi muito violento e agressivo.
Mesmo depois de separados, ele continuava a ameaça-la de morte e inclusive já havia sido preso por agredir a mãe e o padrasto. Em certa ocasião, a mãe estava passando álcool em gel no corpo e ele chegou a riscar um fósforo para atear fogo, mão não conseguiu.
Anderson também matou um irmão a pauladas, em um bar, pegando-o à traição, de costas. Ele chegou a ser preso, mas saiu da cadeia há cerca de quatro meses e estava muito pior em suas atitudes, fazendo ameaças por redes sociais, mensagens e ligações, dizendo que iria colocar fogo na ex-companheira e que era para ela chamar seus cunhados e familiares para irem à sua casa para assistir ele a matando, pois não teria graça matá-la sem ninguém ver.
Na noite do ocorrido, a ex-mulher recebia algumas pessoas em sua casa, quando Anderson chegou no portão, bêbado e drogado, querendo falar com a filha.
Seu cunhado de, 38 anos, foi conversar com Anderson e pediu que ele fosse embora. Ele concordou e saiu, mas depois de cinco minutos, retornou, pulou o muro e entrou na casa pelos fundos, armado com uma garrucha, apontando-a para ele, e este, para evitar uma tragédia, atirou contra Anderson, que faleceu no local.
O próprio cunhado acionou o SAMU e a Polícia Militar. O caso foi apresentado no Plantão Central da Polícia Civil, onde foi elaborado boletim de ocorrência e ouvidos todos os envolvidos.
Deixou-se de lavrar o auto de prisão em flagrante, pois agiu em legítima defesa própria e de terceiros, haja vista as ameaças que Anderson já vinha fazendo a ex e sua família, era uma pessoa violenta, inclusive já foi preso por matar o próprio irmão e após várias ameaças, armado, invadiu a residência da ex companheira, onde havia várias pessoas, inclusive crianças.