+ BRAGANÇA PAULISTA

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Bragança Paulista é um dos 12 municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Climática, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

História

Como marco da época dos Bandeirantes, foi erguida uma cruz, onde mais tarde seria implantada uma pequena capela, dando origem a um dos templos mais antigos da região, que ainda permanece: a Igreja Nossa Senhora Aparecida do Lopo.

No entanto, outras trilhas foram abertas, descendo pelo rio Jaguari, para descobrir pequenos veios de ouro no rio Camanducaia, atualmente banhando o município de Pedra Bela e em alguns pontos o município de Socorro. Essa trilha bem mais tarde se transformaria no antigo caminho Bragança – Pedra Bela.

Assim, já no século XVII, a Região Bragantina exercia papel importante na história do Brasil, por intermédio dos Bandeirantes.

No século XVIII, esses caminhos começavam a ser povoados por aventureiros, pecuaristas que aproveitaram as planícies com ricas pastagens naturais para povoá-las com rebanhos bovinos e equinos.

Ainda nesse século, a Região Bragantina, acompanhando a evolução brasileira, se torna grande produtora de café, principal produto de exportação do Império Brasileiro. O clima adequado, a fertilidade dos solos nas elevações da Mantiqueira possibilitava a produção do café das variedades arábicas, que se tornaria famoso e muito procurado pelos importadores internacionais.

Em toda essa evolução, inúmeras fazendas da região tornaram-se modelos, não somente pela produtividade, mas pelo requinte de suas edificações. Muitos dos empresários rurais, antes vivendo em casebres ou choupanas, mais tarde, construíram verdadeiros palácios, reflexo do acúmulo do capital do café.

Para cumprir uma promessa, Ignácia da Silva Pimentel e seu marido, Antônio Pires Pimentel, erguem uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, numa colina à margem direita do Ribeirão Canivete (pequeno afluente do Rio Jaguari). A promessa, feita por Dona Ignácia, era pela recuperação de Antônio Pires Pimentel, doente e desenganado pelos médicos. Com o passar do tempo foi surgindo ao redor da capela um pequeno povoado, fundado em 15 de dezembro de 1763 com o nome de Conceição do Jaguari.

Em 13 de fevereiro de 1765, o povoado é reconhecido oficialmente com o nome de distrito de Paz e freguesia de Conceição do Jaguari. Alguns dias depois, Conceição do Jaguari é elevada a condição de Paróquia, recebendo seu primeiro vigário.

Em 17 de outubro de 1767, Conceição do Jaguari é elevada a condição de vila com o nome oficial de Vila Nova Bragança, nome esse ligado a tradição Portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil.

Em 1797, José Nogueira, Geraldo Nogueira e João Nogueira Bueno, viviam em Conceição do Jaguary (Bragança Paulista), onde na época existiam apenas 25 casas habitadas. Nesse ano, vários cidadãos, inclusive os Nogueira, assinaram uma petição, solicitando a emancipação do lugar.

Em 1798 depois de elevada a vila com o nome de Nova Bragança a dita freguesia, é eleito por pelouro o 1.º juiz ordinário e de órfãos Sargento-mor Antonio Leme da Silva, natural de Mogi-Guaçu.

Em 24 de outubro de 1856, a vila se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança.

Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança passa a chamar-se Bragança Paulista.

Em 25 de agosto de 1956, quando da instituição do brasão do município, foram gravadas em seu 1º quartel , homenageando os fundadores, as armas da família Pimentel, que são: verde, com cinco vieiras de prata, em santor; bordadura de prata, carregada com oito cruzes póteas de vermelho.

Em função do excelente clima, em 28 de outubro de 1964, Bragança Paulista é elevada a categoria de estância climática.

Em 1991, os distritos de Vargem e Tuiuti se emancipam de Bragança Paulista.

Em 1994, Bragança Paulista deixa de pertencer a região de Campinas, para fazer parte da Região de Jundiaí.

A região bragantina está situada entre as estâncias climáticas conhecidas como Circuito das Águas.

Política

  • Prefeito: Jesus Adib Abi Chedid (2017/2020)
  • Vice-prefeito: Amauri Sodré da Silva (2017/2020)
  • Presidente da câmara: Elizabeth Aparecida Carneiro de Campos Silva Abi Chedid (Beth Chedid) (2017/2018)

Geografia

  • Área: 513,59 km²
  • Temperatura Média Anual: 17ºC
  • Precipitação anual: 1.400 mm
  • Altitude: média 850 m, máxima 1.700 m (Pico do Lopo)

Economia

  • IDH Renda: 0,772

Comércio, escolas e faculdades compõem a maior parcela da economia local, seguidos por indústrias (papeleira, alimentícia e eletrônica) e agricultura.

Demografia

  • População Total: 146.663 (Censo IBGE 2010)

Dados do censo de 2010

População Total: 146.663

  • Homens: 72.034
  • Mulheres: 74.629
  • Urbana: 142.174
  • Rural: 4.489
  • Eleitores: 93.835

Taxa de Natalidade: 1,88 por mulher

Infraestrutura

  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,820
Saúde
  • Expectativa de vida: 73,08 anos
  • IDH Longevidade: 0,801
  • Mortalidade Infantil (até 1 ano): 12,57 por mil
Educação
  • IDH Educação: 0,887
  • Taxa de Alfabetização: 92,21%
Faculdades
  • FATEC Jornalista Omair Fagundes de Oliveira
  • Fesb,
  • USF,
  • IFSP,

Futebol

O Bragantino é um dos raros times de futebol sediados em uma cidade de pequeno porte que compete na série B do Campeonato Brasileiro. O Bragantino é um time tradicional, tendo conquistado o campeonato paulista de 1990 e vice-campeão brasileiro em 1991, além dos títulos de campeão do brasileiro da série B e série C. Em nível amador a cidade possui um competitivo campeonato, onde se destacam times como Ferroviários (FAC), Legionário (LEC), Santa Luzia, São Lourenço e outros.

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