Sistema Cantareira entra em faixa de restrição; nível do reservatório já é o menor em pelo menos cinco anos

Reservatório chegou a 29,9% de sua capacidade no sábado (2), o que tecnicamente já caracteriza a faixa de restrição. Para o mês de outubro, porém, vale fase de alerta, segundo regra da Agência Nacional de Águas (ANA), que considera o volume do último dia do mês anterior. Mudança de faixa diminui quantidade de água que Sabesp pode retirar do reservatório.

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Foto: Fernando Pimentel
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O Sistema Cantareira, reservatório de água que abastece a região metropolitana de São Paulo, está com 29,6% da sua capacidade de operação, de acordo com boletim informativo da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) divulgado na segunda-feira (4). Esse é o nível mais baixo desde a crise hídrica que atingiu o manancial há 5 anos. Desde sábado (2), o sistema está na faixa de alerta.

Segundo a escala criada pela Sabesp para medir o volume útil dos reservatórios e classificar a gravidade da situação, quando o nível é igual ou maior que 60% a situação é normal; em estado de atenção quando é igual ou maior que 40% e menor que 60%; em alerta quando está maior que 30% e menor que 40%, e em restrição quando é maior que 20% e menor que 30%.

De acordo com a empresa, para que o manancial seja colocado em fase de restrição, é necessário que o índice esteja abaixo dos 30% no último dia do mês, o que não aconteceu em 30 de setembro quando a capacidade era de 30,35%.

O Sistema Cantareira é formado por cinco reservatórios (Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro) conectados entre si e é responsável por abastecer 46% da população da região metropolitana de São Paulo.

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