Por volta das 17h30 de sexta-feira, 28 de março, a Polícia Civil de Extrema recebeu uma denúncia escrita de um possível caso de maus-tratos a um cão da raça Pastor Alemão na cidade de Extrema. Após isso, os agentes realizaram diligências no endereço indicado, onde encontraram o animal acorrentado em um ambiente que aparentava causar sofrimento físico e mental ao cão.
De acordo com informações obtidas pelo Jornal Mais Extrema, o delegado Dr. Lucimário Carmo dos Santos relatou que compareceu ao local acompanhado por investigadores da polícia, para retirar o cão do ambiente encontrado. Além disso, também foi solicitado apoio do setor de zoonoses da Prefeitura de Extrema, que enviou ao local duas veterinárias.
O delegado detalhou as condições em que o animal foi encontrado: “O cão estava acorrentado em um ambiente que considero insalubre, preso a uma corrente ligada a um cabo que permitia algum deslocamento. Havia comida disponível, porém a água, de acordo com o que observei, não parecia limpa e estava contida em dois vasos de concreto”.
Ainda segundo o delegado, vizinhos relataram que o cachorro permanecia constantemente amarrado e chorava muito. Um dos moradores, que tem visão direta para o quintal da residência onde o cão estava, afirmou que o animal estava acorrentado há quatro anos e que só foi visto solto uma única vez.
O cão foi encaminhado ao canil municipal, sob os cuidados das veterinárias, e passará por exames médicos, pois apresentava sinais de diarreia, conforme informou o delegado.
O investigado e proprietário do animal não foi preso em flagrante, uma vez que não se encontrava no local no momento da ação policial. Porém, responderá inquérito policial, mais precisamente a maus-tratos contra o cão, podendo ter pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão.
Por Jéssica Lima