Franciscano na Providência, Frei Tomás assume diretoria geral do HUSF

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A administração do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus recebeu um novo diretor geral no mês de janeiro, o religioso Frei Tomás. Transferido para Bragança Paulista pela Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus (FNPD), responsável por gerir o HUSF, o frade auxiliará nas mais variadas tratativas administrativas e pastorais realizadas no hospital.

Com a mudança, Frei Tadeu, que permaneceu no HUSF até o último dia 20, foi transferido para o HR de Presidente Prudente. A transferência dos religiosos entre as obras (como são chamadas as iniciativas da FNPD), é uma prática frequente que tem o propósito de atender as necessidades pastorais dos hospitais, ambulatórios, centros de triagem, comunidades terapêuticas e demais projetos assistenciais.

Experiência missionária

Frei Tomás entrou na Associação Fraternidade Lar São Francisco em 2013, aos 29 anos, quando se encantou pelo estilo de vida dos religiosos, que conheceu por meio da internet. Ainda no postulantado (período de formação), fez cursos básicos de Administração e Psicologia, bem como estudou a espiritualidade a partir do franciscanismo, grade curricular que tem auxiliado nestes 12 anos de vida missionária.

O religioso já esteve à frente de diversas obras da FNDP, desde projetos socioeducativos para crianças e adolescentes e comunidades terapêuticas de combate ao álcool e drogas, até uma casa para acolhimento de imigrantes. Na área hospitalar, soma passagens pela Santa Casa de Lins (SP), Hospital Estadual de Porto Primavera (Rosana – SP), ambulatório Humanitas, especializado em dermatologia, hanseníase, comunidade terapêutica de recuperação e albergue (São Jerônimo da Serra – PR) e um hospital geriátrico em Portugal.

Com excelentes expectativas acerca de sua estadia no HUSF, o diretor geral reforça a importância de um olhar cristão e acolhedor no atendimento ao enfermo:

“Eu acredito que quando nós temos os princípios cristãos dentro dos nossos hospitais, a gente tem um olhar diferente para os pacientes […]. O paciente, ele não é uma opção, o paciente é uma obrigação de cada uma de nós. Aquele que entra na nossa porta precisa da atenção suficiente para que se sinta acolhido. A atenção e o acolhimento fazem toda a diferença dentro de uma entidade cristã”, reforça o missionário.