A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela em humanos neste ano. Trata-se de um homem de 27 anos, residente na capital paulista, que esteve recentemente em uma área rural no município de Socorro, na região de Campinas. Além disso, o Instituto Adolfo Lutz (IAL) identificou nove casos da doença em macacos no interior do estado, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e outro em Socorro.
Apesar da presença do vírus em primatas, a transmissão da febre amarela não ocorre diretamente desses animais para humanos. A infecção acontece por meio da picada de mosquitos silvestres, que habitam áreas de mata e não circulam no ambiente urbano. Diante do caso confirmado, a SES reforçou a necessidade da vacinação como principal medida de prevenção e controle da doença.
A febre amarela pode ser grave, com taxa de mortalidade de 20% a 50% entre os casos mais severos, segundo o Ministério da Saúde. A pasta orienta a busca imediata por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas, que incluem febre de início súbito, dores no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza.
Vacinação contra a febre amarela
A vacina, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do estado de São Paulo, integra o calendário nacional de imunização. Desde 2020, as recomendações incluem:
- Crianças menores de 5 anos: duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
- Pessoas a partir de 5 anos: dose única.
Com o aumento de casos em primatas e o registro em humanos, a SES reforça o apelo para que moradores das áreas afetadas e viajantes mantenham a vacinação em dia e sigam as orientações preventivas.