A defesa de Edson Fernando Sales Cardoso, envolvido na investigação sobre a morte de Clisia Lima da Silva, reafirma que seu cliente segue na condição de investigado, sendo amparado pelo princípio constitucional da presunção de inocência. Segundo a nota, a família do homem tem sido alvo de ataques em sua residência.
A defesa reforça que, enquanto o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, a justiça deve ser feita dentro dos parâmetros legais, sem a antecipação de julgamentos pela sociedade ou pela mídia.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia Seccional de Bragança Paulista. A Polícia Civil identificou o corpo de Clisia Lima da Silva, de 35 anos, encontrado em uma represa na rodovia José Augusto Freire, próximo ao bairro Barrocão, em Piracaia. A vítima, natural de Manacapuru (AM), foi encontrada com mãos e pés amarrados, boiando na água, na manhã de quarta-feira (30). A identificação foi confirmada por meio das impressões digitais e tatuagens.
A principal linha de investigação aponta para um crime passional, isto é, motivado por ciúmes. Clisia havia se mudado recentemente de Manaus para Bragança Paulista com seu namorado, um homem de cerca de 40 anos, e teria conhecido o companheiro em Fortaleza. A Polícia Civil segue trabalhando para esclarecer os detalhes do caso.
Nota na íntegra
“Nota à Imprensa
A defesa de Edson Fernando Sales Cardoso reforça que, apesar das informações amplamente divulgadas na mídia, ele permanece, até o momento, na condição de investigado, sendo resguardado pelo princípio constitucional da presunção de inocência, que se aplica a qualquer pessoa até que haja uma decisão judicial definitiva.
Destacamos que a família de Edson tem sido alvo de ataques que ultrapassam os limites da civilidade, incluindo a destruição de bens em sua residência.
A defesa já solicitou a habilitação nos autos para acompanhar de forma rigorosa todos os desdobramentos do caso, mas reforça o pedido de respeito às garantias fundamentais, inclusive à presunção de inocência.
Pedimos que a sociedade e os meios de comunicação tratem o caso com a devida responsabilidade, lembrando que a justiça não pode ser feita com as próprias mãos, mas observando o devido processo legal, respeitando os direitos de todas as partes envolvidas.
Dra. Adriane Macedo
Dra. Flavia Aparecida Pacheco”