Setembro em Flor: conscientização e prevenção contra cânceres ginecológicos

Instituto do Câncer Brasil apoia campanha para reduzir estatística de 33.000 novos casos por ano

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A campanha Setembro em Flor é uma iniciativa do EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, com o objetivo de ampliar a sensibilização e medidas preventivas contra os cânceres ginecológicos como: câncer de colo de útero, de ovário, de endométrio, de vagina e de vulva.

O mais comum destas neoplasias é o câncer de colo de útero, que tem estimativa de 17 mil casos novos (INCA), mesmo sendo considerado um câncer considerado evitável. Ele é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), um vírus sexualmente transmissível.

Na região do Vale do Paraíba, o Instituto do Câncer Brasil atua no atendimento e tratamento oncológico por meio da implantação de estruturas clínicas, cirúrgicas e de radioterapia para o tratamento do câncer em hospitais, clínicas privadas e em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS). Os oncologistas do ICB apoiam a campanha, destinada as mulheres, e alertam sobre as causas e as maneiras de prevenir a doença.

“Existe também fatores comportamentais como tabagismo e uso de medicamentos anticoncepcionais, e uma relação genética-hereditária por histórico familiar de câncer, que precisa de mais estudos”, explica o Dr. José Marcio de Barros Figueiredo, oncologista do Instituto do Câncer Brasil.

Referente as formas de prevenção, o médico esclarece sobre o uso de preservativos e cuidados de saúde ginecológica, como também as vacinas para proteção contra o vírus HPV, na rede pública, disponíveis tanto para mulheres quanto para homens.

Além do câncer colo uterino, outros cânceres ginecológicos merecem atenção por falta de sintomas em estados iniciais, como o câncer de ovário e de endométrio. Por isso, consultas de check-up ginecológico e até oncológico para população de risco devem ser incentivadas.

No Brasil em 2020 foram registrados 3.920 óbitos por câncer de ovário, equivalendo a quase 4 mortes para cada 100 mil mulheres (INCA). A estimativa de novos casos de câncer de ovário no país, segundo o Ministério da Saúde, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.310 casos, correspondendo a um risco estimado de 6 casos novos a cada 100 mil mulheres.

Tratamentos inovadores

O Instituto do Câncer Brasil conta com exames onco-genéticos para avaliação de propensão genética de mutação celular para cânceres. Combinando esses exames a medidas preventivas personalizadas ao quadro da paciente, é possível ter diagnósticos mais precoces e tratamentos mais eficientes e menos invasivos.

Além disso, o ICB-Pesquisas de Taubaté ainda possui uma pesquisa clínica em aberto para inscrições gratuitas, com o título: Add-Chemo Trial, idealizado pelo Hospital do Coração de São Paulo e financiado pelo Ministério da Saúde, destinado a pacientes com câncer de colo de útero.

“As pacientes serão tratadas com radioterapia associada à quimioterapia, e após o tratamento, a depender do resultado da biópsia líquida, serão acrescentados dois ciclos de quimioterapia para avaliar a eficácia do tratamento” explica o Dr. Luiz Eduardo Zucca, diretor de pesquisas do Instituto do Câncer Brasil.

Sobre o Instituto do Câncer Brasil

O Instituto do Câncer Brasil tem a missão de descentralizar o acesso ao tratamento oncológico de qualidade pelo país. A unidade Taubaté-SP oferece o núcleo de Ensino e Pesquisa, com 4 estudos em abertos e gratuitos para pacientes se inscreverem.

O ICB conta com médicos especialistas de diferentes especialidades para um tratamento multidisciplinar e integral do paciente, com know-how científico e estrutura para terapias inovadoras.

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