O Projeto Linha D’Água – Temporada 2023, que reúne fotos do acervo de Amyr Klink, destacando o uso racional da água em suas expedições, passará pela cidade de Bragança Paulista entre os meses de agosto e setembro. Além da exposição, o navegador ainda ministrará a palestra intitulada “Viagens oceânicas de Amyr Klink e suas lições sobre a água”.
Ao longo de 10 dias, de 26 de agosto a 4 de setembro, a exposição enfatizará importância do processo de ensino-aprendizagem por meio das artes visuais, além de despertar a criatividade e senso crítico dos visitantes.
Fora as provocações visuais, será possível conhecer a história do velejador, narrada por ele mesmo, durante a palestra que acontecerá no dia 26 de agosto, às 20h, no Teatro Carlos Gomes. Além de compartilhar experiências, sua missão com este projeto é reforçar a mensagem de que, com atitudes simples, é possível utilizar a água de forma mais inteligente, econômica e sustentável.
As escolas interessadas em visitar a exposição podem realizar o agendamento diretamente com a D’color Produções Culturais no e-mail contato@dcolor.art.br. O Projeto Linha D’Água – Temporada 2023 conta ainda com um livro catálogo da exposição e uma cartilha ilustrada com conteúdo relacionado ao assunto, que estará à disposição dos visitantes no local.
Ingressos
O acesso a exposição e a palestra são gratuitos, porém, para assistir a palestra é necessário o cadastro prévio através deste link. As vagas são limitadas à capacidade do teatro.
Este evento é viabilizado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio da TE Connectivity e produzido pela D’color Produções Culturais. Em Bragança Paulista, a iniciativa acontece com apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.
HISTÓRIA
Filho de imigrantes, o pai era libanês e a mãe sueca. Formado em Economia e Administração, aos 10 anos Amyr Klink comprou sua primeira canoa. Em 1984 terminou a construção de seu primeiro barco e realizou a primeira travessia solitária entre Brasil e África, por um período de 100 dias. Dois anos mais tarde (1986) fez a primeira de 15 viagens à Antártica e logo após seu retorno iniciou a construção do barco que o levou, em 1989, a uma viagem de 642 dias, que incluiu mais de sete meses em uma invernagem antártica, na qual navegou por 27 mil milhas. Ficou internacionalmente conhecido por estas jornadas marítimas e já compartilhou suas experiências em mais de 2.500 palestras realizadas em todo mundo.
PUBLICAÇÕES
O velejador também registrou algumas de suas aventuras em cinco livros, entre eles Cem dias entre céu e mar (1995); Paratii: entre dois pólos (1992) – que relata a expedição de quase dois anos entre a Antártica e o Ártico; e Mar sem fim (2000) sobre a primeira volta ao mundo realizada nas águas da Convergência Antártica.
