PL protocola ação para anular votos registrados em urnas anteriores a 2020

Laudo de auditoria do partido indica inconsistência em 279 mil urnas

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Foto: Valter Campanato
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O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, anunciou nesta terça-feira (22) que a sigla entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular votos de alguns modelos de urnas eletrônicas nas eleições do último dia 30 de outubro.

Em coletiva de imprensa realizada no Centro de Convenções do Brasil 21, zona central de Brasília, Costa Neto afirmou que o documento foi feito por especialistas. “Não somos especialistas em segurança de dados, por isso fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica, e a bancada do PL foi eleita por urna eletrônica”, disse o presidente do partido de Jair Bolsonaro (PL).O documento indica que “em todas as 279.336 urnas eletrônicas dos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, utilizadas no Segundo Turno das Eleições Gerais de 2022” foram verificadas inconsistências.

Segundo o partido, laudo técnico de uma auditoria realizada pela entidade Instituto Voto Legal, contratada pelo partido, indica que foram constatadas evidências de mau funcionamento de urnas eletrônicas, através de eventos registrados nos arquivos Logs de Urna.

Segundo o PL, as supostas irregularidades envolvem mais da metade dos votos registrados no segundo turno, realizado em 30 de outubro. O partido afirma que, desconsiderando esses equipamentos, Bolsonaro venceria a disputa pelo Palácio do Planalto com 51,05% dos votos válidos.

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