Supremo Tribunal Federal dá prazo de 48 horas para que Estados esclareçam irregularidades na vacinação do público infantil.
Quase 58 mil crianças e adolescentes brasileiros podem ter recebido imunizantes não pediátricos contra o coronavírus.
O número foi informado ao ministro do STF, Ricardo Lewandowski, pela Agência Geral da União, a AGU.
Teriam sido aplicadas doses da CoronaVac, Janssen, AstraZeneca e da Pfizer, antes de a farmacêutica disponibilizar uma vacina específica para o público infantil.
Existe a possibilidade de terem ocorrido erros de digitação, mas a maioria dos Estados e municípios onde há registros de irregularidades não deram esclarecimentos.
Em documento, o ministro da AGU, Bruno Bianco, informa que já foram cobradas informações e poucos responderam aos questionamentos.
O órgão pediu ao STF para que seja exigido acompanhamento para as crianças e adolescentes que receberam doses da vacina contra a covid-19 de forma irregular e que sejam impedidos novos casos.
Repórter: Sig Eikmeier / Radio2