Vacinas irregulares podem ter sido aplicadas em 58 mil crianças; STF cobra explicações dos Estados

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom
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Supremo Tribunal Federal dá prazo de 48 horas para que Estados esclareçam irregularidades na vacinação do público infantil.

Quase 58 mil crianças e adolescentes brasileiros podem ter recebido imunizantes não pediátricos contra o coronavírus.

O número foi informado ao ministro do STF, Ricardo Lewandowski, pela Agência Geral da União, a AGU.

Teriam sido aplicadas doses da CoronaVac, Janssen, AstraZeneca e da Pfizer, antes de a farmacêutica disponibilizar uma vacina específica para o público infantil.

Existe a possibilidade de terem ocorrido erros de digitação, mas a maioria dos Estados e municípios onde há registros de irregularidades não deram esclarecimentos.

Em documento, o ministro da AGU, Bruno Bianco, informa que já foram cobradas informações e poucos responderam aos questionamentos.

O órgão pediu ao STF para que seja exigido acompanhamento para as crianças e adolescentes que receberam doses da vacina contra a covid-19 de forma irregular e que sejam impedidos novos casos.

Repórter: Sig Eikmeier / Radio2