População de Bragança lota mercados para estocar alimentos por conta do coronavírus

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A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) gerou pânico na população Bragantina nesta semana. Segundo alguns leitores do Jornal + Bragança, vários supermercados da cidade registraram filas enormes e algumas prateleiras vazias.

Com medo da doença, muitos estão correndo para os supermercados para estocar alimentos e produtos de limpeza. Os especialistas lembram, no entanto, que são exatamente essas aglomerações que contribuem para disseminar o vírus.

Em algumas lojas, a corrida por produtos acabou esvaziando prateleiras. A maior procura é por papel higiênico, leite e alimentos congelados. Além de álcool gel.

No Comercial Esperança, um supermercado de Bragança, na noite de segunda-feira (16) as pessoas tiveram de enfrentar uma fila para conseguir entrar no estacionamento e para poder pagar pelos alimentos.

No Spani Atacadista, as pessoas teriam formaram longas filas no supermercado na intenção de montar estoque de comida e outros itens em casa.

Em outro mercado, as entregas em casa aumentaram quatro vezes. Houve também aumento dos pedidos por aplicativo e muito mais gente do que o normal na loja.

Os especialistas lembram, no entanto, que são exatamente essas aglomerações que contribuem para disseminar o vírus.

Sem risco de desabastecimento

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou que o movimento nos supermercados paulistas cresceu 18% na segunda-feira, 16, em comparação com o dia 17 de fevereiro.

A associação está mapeando diariamente toda a cadeia produtiva, como indústria e logística de distribuição de produtos e informando os associados supermercadistas e os consumidores. Segundo a entidade a cadeia produtiva está operando normalmente, sem falta de produtos. A única exceção, que tem demandado maior procura, é o álcool gel.

Em nota, o presidente da Apas, Ronaldo dos Santos, reitera que não há necessidade de corrida aos supermercados e que os consumidores devem realizar um consumo consciente, pensando sempre na coletividade. Segundo ele, pode haver ruptura pontual nas gôndolas, porém os supermercados têm se esforçado para disponibilizar os produtos o mais rápido possível.

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