Quadrilha é presa por fraudar aulas de autoescola com digitais de silicone

Segundo a Polícia Civil, os integrantes do esquema driblavam sistema do Detran para facilitar a emissão de CNHs. Eles vão responder por falsidade ideológica e formação de quadrilha.

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A Central de Polícia Judiciária e o Detran prenderam nesta quinta-feira (3), uma quadrilha que fraudava aulas de autoescola com digitais de silicone para ‘facilitar’ pessoas de Bragança Paulista, Atibaia e cidades da região a tirarem uma CNH. O grupo responderá por formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Segundo o delegado da CPJ, Sandro Montanari, os integrantes da quadrilha driblavam sistema do Detran para marcar presença de alunos com luvas de silicone. Três prisões ocorreram em São Paulo e uma em Atibaia. Uma autoescola de São Paulo e escritórios de despachantes de Bragança Paulista e Atibaia estariam envolvidos no esquema. O escritório de Bragança ficava na Rua João Franco.

De acordo com a Polícia Civil, moradores das cidades da região pagavam para tirar a carteira de habilitação sem precisar fazer as aulas, tanto no centro de formação de condutores, quanto na autoescola acusada.

Para isso, a quadrilha falsificava comprovantes de endereço para simular que os clientes eram moradores de São Paulo e registravam as digitais deles. Todos os dados eram enviados para uma autoescola na Capital, onde os suspeitos davam continuidade no processo.

Segundo a polícia, os clientes pagavam cerca de R$ 5 mil para conseguir de forma ilegal a CNH. O dono e dois instrutores da autoescola acusada foram presos em São Paulo, além do responsável pelos escritórios de despachante em Bragança e Atibaia. Todos vão responder por falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Ainda segundo o delegado, no momento da abordagem, o sistema estava com aulas práticas sem a presença de alunos. A Polícia investigará as pessoas envolvidas que supostamente compraram as CNHs.

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