Câmara aprova moção de apoio aos professores contra mudanças na previdência

Matéria será encaminhada ao presidente da Comissão Especial que analisa PEC marcando o posicionamento do legislativo de Bragança

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Foi aprovada por unanimidade, na terça-feira (29/5), a moção 36/19, de iniciativa do vereador Paulo Mário Arruda de Vasconcellos, contra às alterações referentes ao aumento do tempo mínimo de contribuição para aposentadoria dos professores. A matéria será encaminhada ao presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 6/19, a “PEC da Previdência”. O documento contou com apoio de todos os vereadores da Casa que, após convite do vereador, assinaram como autores a proposta.

“Tive a iniciativa desta moção pois, o Partido da República, do qual faço parte, fechou questão na reforma da providência na defesa dos professores em todo Brasil. Queremos que seja mantido o regime atual, que prevê 25 anos de contribuição para as mulheres e 30 para os homens”, explicou.

O vereador defendeu a classe “ao meu ver o partido tomou uma medida correta. Vejo atualmente os professores fazendo um sacrifício tremendo, principalmente os que são servidores públicos e se veem obrigados a perambular de escola em escola para tentar manter um nível de vida adequado, não tendo o descanso necessário da voz e muito menos físico”, afirmou.

Paulo discorreu sobre a dificuldade em ampliar o tempo mínimo de contribuição, explicando os principais problemas que os professores enfrentam atualmente. “Além do desgaste da voz, os professores ficam horas e horas em pé, gerando outro tipo de problema, exatamente porque o corpo não está preparado para ficar o tempo inteiro em pé, precisa de descanso. Além disso, hoje existe um confronto em certas escolas com os alunos, gerando insegurança por parte dos professores. Tem bairros que não tem professor que queira dar aula pela violência nas escolas. Nós sabemos de tudo que ocorre nas escolas, não é segredo nessa Casa. Por último, destaco que todos esses sintomas que citei provocam exaustão, tornando-se uma doença, a síndrome de Burnout”, concluiu.

A moção também será encaminhada à APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e ao CPP (Centro do Professorado Paulista) de Bragança Paulista.

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