O Poupatempo irá completar cinco anos em junho próximo, sendo gastos R$ 1,5 milhão dos cofres públicos somente com aluguel.
Atualmente, a Prefeitura paga R$ 25 mil/mês pelo imóvel, o que resulta em R$ 300 mil por ano. Além do valor dispendido com aluguel para a implantação do Poupatempo, em 2014, a Prefeitura usou recursos próprios para abrir uma espécie de marginal onde atualmente é usado como acesso e estacionamento para o Poupatempo.
Além disso, na época, a ideia de levar o posto do Poupatempo para a zona norte tinha como objetivo secundário fomentar a industrialização daquela região e gerar emprego, o que não houve.
Recentemente, o vereador Sidiney Guedes comentou a possibilidade de a unidade migrar para o Bragança-Garden Shopping. De acordo com o chamamento público da Prodesp, procura-se imóvel em caráter “não oneroso ao Estado, destinado à transferência do Posto Poupatempo Bragança Paulista, cuja atividade é a prestação de serviços públicos”. Ou seja, se alguma empresa em qualquer lugar da cidade quiser se candidatar para acomodar a unidade do Poupatempo, poderá fazê-lo até o dia 12 de abril. Para o empresário a vantagem será em explorar com outros serviços o público que se utiliza do Poupatempo. A unidade local realiza mais de 70 mil serviços por ano, entre emissão de RGs, CNHs, licenciamento de veículos, antecedentes criminais, etc.
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Gestão Pública do governo do Estado de São Paulo, lançou nesta quarta-feira, 27 de março, um chamamento público com o objetivo de transferir a unidade do Poupatempo de Bragança Paulista.
Para a Prefeitura, a economia de R$ 300 mil/ano trará benefícios para a população já que esses recursos poderão ser investidos em outras áreas, como Saúde, Educação ou Assistência Social.