Por Jéssica Lima
Por conta das queimadas e do tempo seco nas cidades da região, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) monitora a situação por meio de cinco estações meteorológicas. O instituto apontou que as cidades de Taubaté, Bragança Paulista, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão e São Luiz do Paraitinga registraram umidades relativas do ar inferiores ou equivalentes às medidas observadas em regiões desérticas.
Veja os valores medidos nesta segunda-feira pelo Inmet na região:
- São Luiz do Paraitinga – 12%
- Campos do Jordão – 16%
- Bragança Paulista – 17%
- Taubaté – 19%
- Cachoeira Paulista – 24%
A situação mais crítica foi registrada em São Luiz do Paraitinga, com 12% de umidade relativa do ar. Na sequência, vêm Campos do Jordão, com 16%, Bragança Paulista, com 17%, e Taubaté, com 19%. Cachoeira Paulista registrou um índice acima de 20%, o que, embora não seja considerado desértico, ainda é preocupante, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda níveis ideais entre 60% e 80%. Índices abaixo de 20% são considerados emergenciais.
A consequência do tempo seco e do intenso calor inclui problemas respiratórios, cansaço e dores de cabeça, além do aumento no risco de doenças. Esse cenário é particularmente prejudicial para pessoas com condições respiratórias crônicas, como asma ou bronquite, cujos sintomas podem ser agravados.
Dicas para se proteger no calor excessivo
Para enfrentar o tempo seco, é recomendável beber bastante água, cerca de dois litros por dia, e utilizar um umidificador, ventilador ou uma toalha umedecida no ambiente para reduzir os efeitos do calor. É essencial proteger-se do sol e usar protetor solar para evitar queimaduras. Além disso, pessoas que praticam exercícios físicos devem evitar os horários entre 11h e 17h. Também é importante evitar bebidas alcoólicas, lavar os olhos com soro fisiológico ou colírio de lágrima artificial e manter a casa limpa para reduzir o acúmulo de poeira.