O homem de 28 anos, preso por transportar 50 kg de crack dentro de um caixão, na quarta-feira (10), disse, em depoimento, que era funcionário de uma funerária de Belo Horizonte e que foi contratado por uma pessoa da capital mineira para fazer o transporte.
Mas, segundo a funerária em BH, o suspeito nunca trabalhou na empresa e comprou o veículo na última sexta-feira (4) dizendo ser empregado de uma transportadora.
O homem participou de audiência de custódia na delegacia de Bragança Paulista e foi encaminhado ao sistema prisional da cidade de Jundiaí.
Ele voltava para Belo Horizonte, vindo de São Paulo, quando foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Km 07 da Fernão Dias, em Vargem, e autuado por tráfico de drogas. O mesmo confessou ter sido contratado para transportar a droga e receberia R$ 10.000,00 por esse serviço.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo.
Veja o que disse a funerária:
“Em face dos acontecimentos recentemente divulgados nas mídias acerca da apreensão do veículo com supostos entorpecentes, as empresas GUILHERME TEODORO REMOÇÕES e FUNERÁRIA DOM BOSCO EIRELLI informam que inexiste qualquer relação do ocorrido com as empresas.
Informam, ainda, que o veículo apreendido foi efetivamente vendido na data de 04/11/2022 para terceiro, cujo contrato de compra e venda encontra-se em posse das empresas.
Esclarecem que restou pactuado com o comprador a responsabilidade da retirada da plotagem e descarte de eventuais materiais funerários.
Por fim, as empresas esclarecem, ainda, que já prestaram todas as informações devidas às autoridades e permanecem à disposição e acompanhando todo andamento da situação.”
