Na tarde desta quinta-feira (7), a Polícia Civil de Extrema recebeu equipes da Polícia Civil do Estado de São Paulo e representantes do governador do Amazonas, Wilson Miranda Lima, para prestar assessoramento na sensível investigação sobre o feminicídio de Clísia Lima da Silva, de 35 anos, cujo corpo foi encontrado na represa do rio Jaguari, em Piracaia/SP.
O suspeito, companheiro da vítima, foi preso após a emissão de um mandado de prisão temporária, cumprido na residência onde ambos moravam, em Extrema.
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica de São Paulo realizou perícias no imóvel e, utilizando o composto químico luminol, identificou vestígios de sangue humano que haviam sido lavados em uma tentativa de ocultação de provas.
Durante a inspeção do local pelos membros da força-tarefa, foi constatado que diversos móveis e eletrodomésticos haviam sido danificados, supostamente por familiares da vítima, que também teriam ameaçado, com uma faca, a irmã do suspeito.
Em razão dos fatos, foi instaurado um inquérito policial.
Por fim, as autoridades e seus agentes se dirigiram à central de monitoramento por câmeras de Extrema, onde, por meio de vídeos, foi possível identificar o trajeto realizado pelo autor em seu veículo para transportar a vítima da residência até a represa.
O laudo do exame de corpo de delito constatou que a vítima sofreu múltiplos ferimentos em várias partes do corpo e foi lançada na represa com as mãos e pés amarrados, caindo na água de bruços, ainda com vida.