Homem é indiciado por maus tratos a cavalos em Bragança Paulista

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Um homem de 44 anos, recebeu voz de prisão em flagrante após serem constatados maus tratos a quatro cavalos no Bom Retiro dos Bacci, em Bragança Paulista. O flagrante aconteceu no último sábado (19). Um dos animais morreu no local.

A Guarda Civil Municipal foi acionada por um denunciante e, ao chegar, constatou que havia quatro cavalos em um terreno baldio. Um deles estava caído, agonizando e morreu logo após a chegada da equipe, não havendo tempo hábil para os cuidados veterinários. Os outros três cavalos estavam sem água e sem alimentos.

O veterinário da Divisão de Bem-Estar Animal, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, foi chamado pela GCM e constatou que os quatro animais sofreram maus tratos, por falta de assistência veterinária, de água e de alimentos, o que resultou na morte de um deles.

O proprietário dos animais chegou ao local e recebeu voz de prisão em flagrante, sendo levado para a delegacia.

Na delegacia, com a presença de seu advogado, ele negou os maus tratos, mas mesmo assim foi indiciado no Art. 32 da Lei 9.605/98, por praticar ato de abuso a animais. O homem pagou fiança e vai responder em liberdade.

Os três cavalos que estavam no terreno foram apreendidos e encaminhados para lar temporário sob monitoramento da equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Segundo informações da Secretária Municipal do Meio Ambiente em Exercício, Carolina Mourão, a Pasta está intensificando a fiscalização pelos bairros para apreender animais de grande porte soltos em vias e espaços públicos. As ações são acompanhadas pela GCM.

“Os animais apreendidos ficarão nos lares temporários. Os donos dos animais apreendidos deverão fazer contato com a Secretaria do Meio Ambiente para que sejam emitidas as guias e pagas as multas, taxas de apreensão, transporte, diárias, vacinas e exames para reaver os animais. Se não houver retorno do proprietário ou se constatado que o proprietário não tem condições de cuidar dos animais, estes serão leiloados, vendidos ou doados, conforme previsto em lei”, explicou Carolina Mourão.

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