Prefeitura impede parcelamento irregular de solo no Boa Vista do Silva

Dois indivíduos foram encaminhados ao Plantão Policial pela iniciativa. Equipe do Resolo esteve no local no dia anterior e fez intervenções para dificultar acesso

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A Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, através da Divisão de Regularização de Parcelamentos do Solo impediu, na semana passada, o parcelamento irregular de solo de uma área no Boa Vista do Silva. Dois indivíduos foram surpreendidos e identificados como funcionários de uma empresa que estava comercializando os lotes irregulares.

O terreno já era alvo de parcelamento irregular e a Prefeitura havia feito intervenções para coibir ações do tipo, implantando barreiras e fechando acessos a área. Ao chegar no local, a equipe constatou irregularidades tais como abertura de vias, demarcações de terreno e após apurações, também foram confirmadas a venda de alguns lotes ilegalmente.

Dois indivíduos, ao perceberem a chegada da equipe de fiscalização, tentaram se evadir do local, mas com o apoio da GCM, ambos foram abordados e diante das constatações da equipe, os homens foram encaminhados ao Plantão Policial.

Essa não foi a primeira vez que os indivíduos foram avistados no local, no entanto, anteriormente ambos conseguiram escapar da ação.

Na delegacia os dois homens alegaram que trabalham em uma empresa de empreendimentos localizada em São Paulo e acompanhavam um profissional no local para analisar a regularização do terreno. A área em questão é de 106.259,52 m² e não há projeto de aprovação de loteamento na Prefeitura.

De acordo com mapas fornecidos a alguns compradores, o terreno estava dividido em lotes com metragens que variavam de 500m² à 2.000m². “Mais uma vez a Administração Municipal, por intermédio da RESOLO, atuando nesses parcelamentos irregulares de solo na nossa cidade. Já notificamos os responsáveis que se apresentaram como representantes da empresa, emitimos o embargo administrativo da matrícula da área e vamos acompanhar, pois o terreno agora está embargado e nada mais poderá ser feito no local”, disse o chefe da Resolo, Eduardo Simões de Oliveira, que acompanhou toda a ocorrência.

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